Os restantes encontros de sábado deixaram-me algo desconsolado no Estoril Open, onde não consegui assistir a grandes espectáculos de ténis - o holandês Gremelmayr até acabou por ser a grande surpresa da jornada, batendo-se bem, mostrando-se muito lutador e aproveitando um Federer a meio gás para lhe vencer um set (já agora grandes amorties no 1º set do holandês). Nunca tinha visto jogar o Florent Serra e não fiquei particularmente impressionado, o francês não tem qualquer arma de grande destaque.
O dia de hoje (domingo) esteve mais uma vez bastante intermitente, ora com grandes clarões com um sol já bastante quente ou com enormes nuvens carregadas de aguaceiros e um ventinho desagradável. O clima em Lisboa é bastante diferente de Braga, onde vivo. Lá, quando chove, chove a sério durante o dia inteiro. Aqui, vem uma tromba de água de 5-10 minutos e depois aguenta-se o dia sem chover. No entanto, muito facilmente se vê as ruas completamente alagadas com poucos minutos de chuva, o que não deixa de ser mau sinal.
A final feminina entre a russa Kirilenko e a checa Benesova começou com algum atraso. Tinha alguma expectativa sobre este encontro uma vez que a checa tinha vindo a fazer um excelente torneio. Não foi por isso com grande surpresa que vi esta última a adiantar-se no marcador do 1º set, entrando melhor em jogo conseguindo duas quebras de serviço contra uma apenas da russa. Maria Kirilenko, à semelhança do que tinha sucedido no encontro da meia-final, pediu assistência médica, ao mesmo tempo que o céu ficava cada vez mais carregado. A pausa parece ter feito bem à russa que entrou dinâmica em jogo enquanto a checa parecia afectada pelas fortes rajadas de vento e os primeiros pingos que se faziam sentir no Jamor. As condições melhoraram ligeiramente e a favorita do público, Maria Kirilenko, colocou-se em vantagem 5-4 no primeiro set, obrigando a checa Benesova a servir para se manter no set. Por esta altura a chuva regressou mais forte e o jogo teve de ser interrompido numa altura em que a russa dispunha de set point.
Após uma interrupção de mais de meia-hora, as jogadoras regressaram ao court e a tendência do encontro não se alterou. Maria Kirilenko conseguiu conquistar imediatamente o 1º set por 6-4 perante o desânimo de Benesova. No 2º set, rapidamente a russa adiantou-se para 3-0 e não mais largou o comando do set. Iveta Benesova teve várias oportunidades para re-entrar no jogo, especialmente quando dispôs de 3 break-points para fazer o 1-2 mas a russa já tinha assumido o controlo das operações, mostrando-se mais segura, confiante e motivada. A checa falhou mais e foi por vezes submetida a jogo defensivo, para o qual não tem grande propensão, dada a sua movimentação limitada.
Foi com naturalidade que Maria Kirilenko se sagrou vencedora do Estoril Open ao vencer a final por 6-4 6-2. Contudo, há que realçar que a russa nunca chegou a deslumbrar no Jamor e que tem muito trabalho pela frente para conseguir uma boa temporada de terra batida.
A final masculina prometia bem mais contudo não deixou de provocar alguma desilusão...não pela qualidade do espectáculo mas sim pelo seu desfecho. Quando Davydenko cumprimenta Federer na troca de courts a 6-7 2-1 no 2º set, a maior parte dos espectadores ficou algo desorientada e desiludida.
O 1º set foi bastante interessante com os dois jogadores a conseguirem manter os seus jogos de serviço até ao tie-break decisivo. Federer desperdiçou 5 break points ao longo do 1º set mas dava a sensação de estar a jogar bem melhor que ontem...o estilo de jogo de Davydenko assim ajuda, com uma enorme cadência e consistência de fundo de court. Ainda assim, a direita do suiço ainda não parece estar no ponto e por várias vezes em duelo directo com a direita do russo, saía em desvantagem. O suiço teve igualmente de salvar alguns break points, tendo o russo tido um set-point, prontamente salvo com um ás. O serviço continua excelente, muito bem colocado e com uma fluência notáveis.
No tie-break, Federer adianta-se muito bem para 5-1 mas deixa-se apanhar novamente a 5-5. Aí consegue dois pontos para finalmente fechar o set. O suiço cerra o punho...
Davydenko é então assistido no intervalo entre sets e quando regressa quebra imediatamente o serviço ao suiço e garante o seu, adiantando-se para 2-0. Federer conquista a seguir o seu jogo de serviço e foi então que o jogo terminou. Aparentemente a lesão de Davydenko não lhe permitia continuar em jogo...o russo está em competição há várias semanas (Indian Wells, vitória no torneio de Miami e eliminatória da Taça Davis).
Fica um balanço positivo do torneio, é sempre uma boa experiência. Esperemos que a comentário oportuno de Federer tenha sido ouvido (a construção do estádio) e que os portugueses se deixem de assobiar ministros em cerimónias de entregas de prémios. É que não há nada mais provinciano que isso!
O dia de hoje (domingo) esteve mais uma vez bastante intermitente, ora com grandes clarões com um sol já bastante quente ou com enormes nuvens carregadas de aguaceiros e um ventinho desagradável. O clima em Lisboa é bastante diferente de Braga, onde vivo. Lá, quando chove, chove a sério durante o dia inteiro. Aqui, vem uma tromba de água de 5-10 minutos e depois aguenta-se o dia sem chover. No entanto, muito facilmente se vê as ruas completamente alagadas com poucos minutos de chuva, o que não deixa de ser mau sinal.
A final feminina entre a russa Kirilenko e a checa Benesova começou com algum atraso. Tinha alguma expectativa sobre este encontro uma vez que a checa tinha vindo a fazer um excelente torneio. Não foi por isso com grande surpresa que vi esta última a adiantar-se no marcador do 1º set, entrando melhor em jogo conseguindo duas quebras de serviço contra uma apenas da russa. Maria Kirilenko, à semelhança do que tinha sucedido no encontro da meia-final, pediu assistência médica, ao mesmo tempo que o céu ficava cada vez mais carregado. A pausa parece ter feito bem à russa que entrou dinâmica em jogo enquanto a checa parecia afectada pelas fortes rajadas de vento e os primeiros pingos que se faziam sentir no Jamor. As condições melhoraram ligeiramente e a favorita do público, Maria Kirilenko, colocou-se em vantagem 5-4 no primeiro set, obrigando a checa Benesova a servir para se manter no set. Por esta altura a chuva regressou mais forte e o jogo teve de ser interrompido numa altura em que a russa dispunha de set point.
Após uma interrupção de mais de meia-hora, as jogadoras regressaram ao court e a tendência do encontro não se alterou. Maria Kirilenko conseguiu conquistar imediatamente o 1º set por 6-4 perante o desânimo de Benesova. No 2º set, rapidamente a russa adiantou-se para 3-0 e não mais largou o comando do set. Iveta Benesova teve várias oportunidades para re-entrar no jogo, especialmente quando dispôs de 3 break-points para fazer o 1-2 mas a russa já tinha assumido o controlo das operações, mostrando-se mais segura, confiante e motivada. A checa falhou mais e foi por vezes submetida a jogo defensivo, para o qual não tem grande propensão, dada a sua movimentação limitada.
Foi com naturalidade que Maria Kirilenko se sagrou vencedora do Estoril Open ao vencer a final por 6-4 6-2. Contudo, há que realçar que a russa nunca chegou a deslumbrar no Jamor e que tem muito trabalho pela frente para conseguir uma boa temporada de terra batida.
A final masculina prometia bem mais contudo não deixou de provocar alguma desilusão...não pela qualidade do espectáculo mas sim pelo seu desfecho. Quando Davydenko cumprimenta Federer na troca de courts a 6-7 2-1 no 2º set, a maior parte dos espectadores ficou algo desorientada e desiludida.
O 1º set foi bastante interessante com os dois jogadores a conseguirem manter os seus jogos de serviço até ao tie-break decisivo. Federer desperdiçou 5 break points ao longo do 1º set mas dava a sensação de estar a jogar bem melhor que ontem...o estilo de jogo de Davydenko assim ajuda, com uma enorme cadência e consistência de fundo de court. Ainda assim, a direita do suiço ainda não parece estar no ponto e por várias vezes em duelo directo com a direita do russo, saía em desvantagem. O suiço teve igualmente de salvar alguns break points, tendo o russo tido um set-point, prontamente salvo com um ás. O serviço continua excelente, muito bem colocado e com uma fluência notáveis.
No tie-break, Federer adianta-se muito bem para 5-1 mas deixa-se apanhar novamente a 5-5. Aí consegue dois pontos para finalmente fechar o set. O suiço cerra o punho...
Davydenko é então assistido no intervalo entre sets e quando regressa quebra imediatamente o serviço ao suiço e garante o seu, adiantando-se para 2-0. Federer conquista a seguir o seu jogo de serviço e foi então que o jogo terminou. Aparentemente a lesão de Davydenko não lhe permitia continuar em jogo...o russo está em competição há várias semanas (Indian Wells, vitória no torneio de Miami e eliminatória da Taça Davis).
Fica um balanço positivo do torneio, é sempre uma boa experiência. Esperemos que a comentário oportuno de Federer tenha sido ouvido (a construção do estádio) e que os portugueses se deixem de assobiar ministros em cerimónias de entregas de prémios. É que não há nada mais provinciano que isso!
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