Blake justificou ser cabeça-de-cartaz

A contratação de Blake, para muitos, servia apenas para a 1ª ou 2ª ronda, alguns acreditariam nuns "quartos", poucos pensavam que chegaria às meias-finais e quase ninguém comprou bilhete para a final por ele.

Hoje, esteve a dois pontos de se tornar no primeiro norte-americano a conquistar o Estoril Open. A ponta final do encontro com o Gil prometia mesmo um Blake diferente do tradicional no pó-de-tijolo durante a semana. Confiante e agressivo, espalhou brilho no Court Central com o seu ténis espectacular.

Nas meias-finais, é certo frente um Davydenko não na máxima força, conseguiu uma excelente vitória frente, porventura, ao grande favorito do torneio (inclusive, na votação, aqui no blog, Davydenko é o primeiro após o Gil, que liderou numa crença "caseirista").

Foi excelente para o torneio, dentro dos melhores, Blake é o que tem o ténis mais espectacular. Como já disse, apenas vi 4/5 jogos 'in loco', mas foi o suficiente para "deixar água na boca".

Hoje, saiu visivelmente abatido do encontro com Montanes. Quem diria, no início da semana, que ficaria chateado por perder apenas na final.

Para o torneio foi excelente. Tem carisma e ténis bonito. Com Simon, Nalbandian e Ferrer derrotados precocemente (uns mais que outros), sendo que Davydenko pode-se ver em qualquer outro ano, Blake foi também o elemento chave do Estoril Open nos últimos dias.

João Lagos desconfia sempre de norte-americanos em terra batida, mas este ano pode agradecer a James!

Política meteorológica/reembolso de bilhetes

Ontem, à saída do Jamor, a um quarto de hora das 19, era fácil perceber o descontentamento de grande parte dos espectadores o facto de não terem usufruido na totalidade (diria que nem metade) do espectáculo do Estoril Open.

Como está generalizado em todo o circuito do ATP e WTA, basta um encontro ser concluído para não haver lugar a qualquer reembolso. Ou seja, com a final feminina concluída, não haveria lugar a reembolso.

É fácil perceber o quão delicada é esta questão para as organizações. Falando apenas em questões financeiras directamente relacionadas com os bilhetes e num cenário simplista, entre a organização e os adeptos, uma das partes ou ambas irão ficar a perder. Os únicos que não saem ilesos monetariamente são os tenistas, já que nada é descontado nos prémios ou no 'cachet' previamente acordados. Resta saber como os custos são repartidos entre os restantes.

Pela lógica, tudo o que a organização reembolsar, é prejuízo para a mesma. Desconheço a existência de seguros para tais ocasiões, que devem existir, mas também é fácil perceber que as seguradoras não facilitam este processo.

No entanto, é uma questão que deve ser seriamente repensada por uma questão de justiça para quem alimenta este espectáculo: os adeptos!

A questão das meias-finais masculinas

Nota: Este caso aplicado à jornada de ontem trata-a como se não tivesse realizados mais encontros após as 19 horas. Algo que foi dado a entender pelo staff da organização (ver aqui).

Ontem, bastava olhar para o court central, era residual o número de pessoas que pagaram 40 euros com a perspectiva de ver a final feminina. Boa parte nem sequer viu uma pequena parte da mesma.

As meias-finais masculinas eram as mais aguardadas! Tecnicamente, pela diferença de categoria de ambas as competições. Neste caso particular, era mesmo o encontro de Blake e Davydenko que era o centro das atenções.

Fica a questão se não seria justo o reembolso parcial do bilhete, nunca a sua totalidade, obviamente.

Outra solução, tecnicamente mais complicada era permitir que os bilhetes de sábado dessem acesso ao recinto no domingo e ao Court Central apenas para as meias-finais. Não seria complicado retirar o público entre os encontros relativos ao dia anterior e ao próprio, mas levanta outras questões. A primeira seria a capacidade do recinto para albergar cerca de 10 mil pessoas, a segunda é que a boa parte das pessoas de sábado não poderiam assistir no domingo. Neste caso, sendo verdade, a solução não era eficaz. O Court Central apresentaria-se despido e a questão do reembolso para as outras pessoas manteria-se.

A questão da hipotética final na 2ª feira

Mais incompreensível era a hipótese de a final ser adiada para a 2ª feira. Na banca de informações, era explicado que quem tivesse bilhetes para domingo (dia da final) não seria reembolsado caso um encontro fosse concluído e necessitariam de novo bilhete para 2ª feira. Isto é, se a final de pares, ou mesmo umas das meias-finais, fosse realizada hoje e concluída e a final de singulares adiada, não se reembolsavam os 50 euros e precisariam de comprar novo ingresso para 2ª feira. Caricato, não é?

É perfeitamente compreensível que os bilhetes sejam para o dia. É muito complicado arranjar outro esquema num evento desportivo deste tipo, mas há que ter a noção do ridículo quando falamos, por exemplo, de um bilhete para o dia da final. É que ao contrário do que disse no início, neste caso, a organização ainda obteria mais lucro por novo dia. E a solução aqui até seria simples, os que tivessem bilhete no domingo, poderiam aceder ao complexo e court central na 2ª feira para a final, não há nada a enganar.

Conclusão

É verdade que a aposta na compra de um bilhete diário para os últimos dias tem sempre um grande elevado grau de sorte em alguns aspectos (um deles são os tenistas que chegarão a essa fase), mas no que toca à política meteorológica, as organizações dos torneios deveriam ser mais criativas. Os adeptos não deveriam estar tão expostos a estas situações.

Estoril Open - Final masculina

Galeria da semana

Serão ainda publicadas na galeria correspondente as melhores fotografias Luso Ténis naquele que será o último acto oficial da cobertura deste ano.

Despedida no terreno

É o meu adeus à sala de imprensa do Estoril Open. Após muitos anos a seguir o ténis nacional/internacional, foi uma óptima experiência que espero voltar a repetir.

Espero ainda que o blog tenha sido do vosso agrado, este ano sem a cobertura fotográfica espectacular do Rui do Carmo (que infelizmente não se pôde juntar à equipa) mas com um enorme esforço/prazer da minha parte em tentar dar conta do recado nas duas vertentes.

Penso que o balanço desta 20ª edição é positivo. Os resultados dos portugueses podem ter ficado aquém das expectativas mas a verdade é que fizeram excelentes jogos e bateram-se de igual para igual com jogadores bem melhor cotados nos rankings internacionais. Grande parte da frustração nasce disso mesmo, quase todos eles estiveram ali tão perto de enormes vitórias...mas é justamente esse o passo mais difícil, aquele que é preciso dar para subir ao nível seguinte.

Continue a acompanhar o Luso Ténis, o espaço informativo por excelência que promove o ténis nacional.

Vítor Espírito Santo

Albert Montanes grande campeão

O espanhol sagra-se vencedor do Estoril Open 2009 e parte já para Madrid, onde disputa o importante novo torneio no seu país. Montanes não será seguramente o jogador com ténis mais vistoso e a vitória de James Blake seguramente traria mais atenção mediática ao torneio do que esta que acabou por acontecer. No entanto, o espanhol é completamente merecedor do troféu, manteve-se muito forte ao longo de todo o torneio e mostrou uma enorme vontade, característica bem conhecida dos tenistas do país vizinho.

Azia

James Blake dispara pertardos na conferência de imprensa e esta acaba após apenas 2/3 perguntas. Ninguém mais se atreveu a perguntar nada...

Gil talismã para seus carrascos

Manuel Perez, na transmissão em directo da RTP2, assinalou um facto curioso. Desde a primeira participação no Estoril Open, em 2006, Frederico Gil torna-se talismã para todos os tenistas que lhe vençam no Jamor.

Nas 4 edições que disputou, quem o eliminou foi, no mínimo, finalista. Aliás, só Gasquet não foi campeão em 2007.

2006 - Nalbandian campeão após vencer Gil nos 1/4 final
2007 - Gasquet finalista após vencer Gil na 2ª ronda
2008 - Federer campeão após vencer Gil nos 1/4 final
2009 - Blake na final (ainda pode ser campeão) após vencer Gil na 1ª ronda

Na realidade, não é Gil que dá sorte, é apenas um indicador do grande nível que o nº 1 nacional apresenta no Jamor. Em 9 encontros, conta com 5 vitórias e 4 derrotas, mas apenas caíu face a tenistas de elevada qualidade. Para quem duvidou do ténis de Blake em terra batida, aqui está a resposta.

Quanto ao Gil, sem dúvida que é bom sinal vencê-lo neste torneio.

'Report' com um dia de atraso

Enquanto se disputa a final masculina, aproveito para contar o meu dia de Estoril Open. Um dia com qualidade tenística, mas que acabou por ser muito curto para o previsto. Começou com um sol insuportável e acabou com um enorme "balde de água fria" vindo do céu. Conclusão, saí do Jamor sem ver um único encontro completo, apesar de a final feminina não ter sido responsabilidade da meteorologia.

Finais femininas

Antes da final de singulares, uma breve passagem pelo Centralito para ver o início da final de pares à espera do início da outra. O nível praticado nas finais foi bom, embora não fossem os encontros que o público aguardava com ansiedade. Na verdade, Blake vs Davydenko era "o" encontro.

Na final feminina em singulares, Wyckmayer mostrou no 1º set ter mais armas em court que Makarova, sobretudo no final desse parcial. Apesar do equilíbrio no resultado, notou-se que era a belga quem estava confortável no encontro e percebia-se que Makarova precisava de equilibrar mais se quisesse discutir o 2º set e o encontro. Não vi o 2º set, que acabou por ser muito rápido, mas o resultado não me surpreendeu pelo que tinha visto.

Chuva, trovoada e 4 jogos e meio em masculinos

Depois do almoço foi isto que se passou na "aldeia" do Estoril Open. Uma desilusão para quem só marcou este dia para visitar o maior torneio português. Às 15 horas (supostamente o início da 1ª meia-final), chovia torrencialmente com milhares de pessoas resguardadas num espaço mínimo,para o efeito, as tendas do "match-point" (zona de restauração e de patrocinadores). Os únicos que se divertiam era os míudos que jogavam nas várias playstations.

Perto das 16 horas e 30 minutos o céu permitiu a esperança do início das meias-finais. Com Montanes e Capdeville "relegados" para o Centralito, o público finalmente estava a ver justificado o preço que pagaram pelo bilhete.

Com James Blake a entrar no encontro em grande nível frente ao ténis de Davydenko - que , apesar de se notar algo "enferrujado", é sempre o ténis de qualidade do russo - e os espectadores muito agradados com o jogo praticado, parecia estar esquecida a espera sob chuva torrencial e relâmpagos...

... até que voltou a chover! Desta vez a deixar "água na boca", depois de quatro jogos e meio de grande nível.

Às 18h e 30m, o público tinha perdido a esperança e todos os indícios davam os encontros como definitivamente adiados para hoje. A tenda da Wilson trocava a sessão de autógrafos de Montanes de sábado para domingo após o encontro das meias-finais; à saída o 'staff' indicava o horário do último dia contando já com as meias-finais; e em vários locais era explicado oficialmente a política em relação aos bilhetes (algo que falarei noutro post), colocando-se mesmo a hipótese de uma final na 2ª feira.

Como a maior parte do público, pensei que o dia tinha sido oficialmente finalizado, apesar de o Vítor me ter antes indicado que o 'dead-line' da decisão seria às 19 horas. Acabei por não ver o resto da parte de encontro que ainda se realizou no dia de ontem.

A qualidade do ténis mundial passeou, este sábado, pelo Jamor, mas durante pouco tempo pelos courts.

Dupla divertida

Eric Butorac (à esquerda no fotografia) e Scott Lipsky (à direita na mesma) são a dupla masculina vencedora do Estoril Open 2009. Confirmando o domínio norte-americano na 20ª edição do evento (James Blake na final, dupla feminina vencedora), os dois jogadores mostram-se satisfeitos e esperam que estes resultados possam alterar a percepção do público em geral de que os tenistas oriundos dos Estados Unidos não conseguem jogar em terra batida. Para além disso, esperam que tal se traduza em Roland Garros, o importante torneio normalmente "trágico" para as hostes norte-americanas.

Com uma atitude relaxada, Butorac/Lipsky venceram o seu 1º título ATP juntos e esperam continuar a juntos, uma vez que esta é uma dupla bastante recente. Nenhum deles esperava um grande resultado no Estoril, como contou Lipsky: "A irmã gémea da minha namorada casou-se este fim de semana em Miami. Tinha vôo marcado para quarta-feira, adiei-o sucessivamente...espero ainda ter namorada quando chegar aos Estados Unidos", gracejou o norte-americano. "A conta bancária também vai mais recheada por isso ela é capaz de gostar", concluíu Lipsky num tom de boa disposição.

Frase do dia

"Na verdade até estou surpreendido por chegar às meias-finais", revelou Nikolay Davydenko, lembrando o seu padrão de participações no Estoril Open que normalmente é composta por uma excelente semana alternada com uma eliminação precoce na edição seguinte.

O russo não observou grandes alterações no jogo de Blake. "Ele joga do mesmo modo quer seja em terra batida ou hardcourt. (...) A direita dele esteve muito bem e a esquerda também bateu muitas vezes nas linhas", explicou Davydenko, confessando as dificuldades naturais que tem com o jogo do norte-americano.

Este senhor passou por aqui XV

Nikolay Davydenko, ainda longe do seu melhor, não teve armas para a agressividade de James Blake.

Outro finalista conhecido

James Blake levou a melhor sobre Nikolay Davydenko ao cabo de 3 sets: 6-7(3) 7-6(2) 6-3.

O norte-americano mostrou-se quase sempre superior ao russo e dispôs de breaks de vantagem em todos os sets. No final, a maior agressividade de Blake (a sua direita esteve bastante forte e fez boas investidas à rede) foi a arma para a vitória.

A questão do possível doping...

...de Gasquet já chegou à sala de imprensa. Montanes não comentou. Aparentemente, nada está confirmado mas poderá ser cocaína/cannabis.

Blake vs Davydenko...

O russo adiantou-se por 7-6(3) no 1º set mas o norte-americano lidera por 4-2 no 2º parcial, numa altura em que foi suspendido por falta de luz natural. Não se sabem quem solicitou a falta de luz natural mas é bem provável que tenha sido Davydenko...

Este senhor passou por aqui XIV

Paul Capdeville, suplantou as expectativas mas não chegou à final.

Dia difícil

Nova interrupção no court central, desta feita por falta de luz natural. A transferência do jogo Blake vs Davydenko para um court secundário é pouco provável mas aguardam-se novidades.

Nova tentativa

Afinal ainda se vai tentar novamente jogar estar tarde. A chuva deu algumas tréguas e vai tentar-se avançar o mais possível nos 2 encontros para que o programa de amanhã não seja tão prejudicado.

Tempo de espera

As duas meias-finais masculinas foram interrompidas bem cedo no 1º set, com James Blake e Alberto Montanes à frente em ambos os jogos e já com breaks.

Agora, resta esperar até às 19h por alguma decisão mas provavelmente os jogos serão adiados para amanhã de manhã, por volta das 11h. Resta aguardar mais uma hora.

Ordem de jogos

Caso o mau tempo se mantenha até depois das 16h30, as duas meias-finais serão jogadas em simultâneo no Court Central e Centralito, com o encontro entre Blake e Davydenko a ter honras de court central. Caso as condições permitam a entrada em court antes dessa hora, os dois jogos permanecerão programados para o court central. No entanto, a situação não está fácil...

"O primeiro é o mais especial"

...disse Yanina Wickmayer na conferência de imprensa.

Quanto à final feminina

Makarova entrou melhor no encontro e quebrou Wickmayer logo de entrada mas a partir desse momento, a belga deu a reviravolta no embate e impôs o seu ténis mais agressivo. Makarova cedeu nos momentos de pressão no 1º set, quando serviu a 4-5 (a belga teve 4 set-points não aproveitados para fechar o 1º set a 6-4), tendo cometido várias duplas faltas, tendo caído no mesmo tipo de erros quando servia a 5-6, permitindo à Wickmayer a vitória no 1º set. O ascendente no encontro permaneceu do lado da belga, que a partir do momento que se adiantou com a vitória no 1º set, ganhou muita confiança e rapidamente fechou o 2º set por 6-2.

Muita chuva

A chuva já ameaçou ontem mas hoje, infelizmente, acabou por aparecer. A final feminina acabou mesmo a tempo e permitiu evitar interrupções mas vamos ver como é que o calendário masculino é afectado.

Vencedora em fotos

Yanina Wickmayer, grande vencedora do Estoril Open, revelou enorme garra e vontade de vencer, contrariando um eventual favoritismo de Ekaterina Makarova.

As raínhas do super tie-break

A dupla norte-americana formada por Abigail Spears e Raquel Kops-Jones sagrou-se vencedora do quadro de pares femininos após derrotarem o par formado por Sharon Fichman e Katalin Morosi por 2-6 6-3 10-5. Trata-se do 1º triunfo no circuito WTA para esta dupla num torneio em que venceram os 4 encontros sempre no super tie-break, revelando sangue frio e o ténis apropriado na altura certa.

Kops-Jones (à direita na imagem) diz estar 100% focada na carreira de pares, tendo posto de lado os jogos a singulares uma vez que esse seu ranking não lhe permite aceder aos mesmo quadros WTA que consegue entrar em pares. Sobre o torneio, reforçam a simpatia do povo português.

WTA: Final na casa das apostas...

Fomos saber como estão as apostas para a final feminina de amanhã. Tendo como referência dois dos mais conceituados sitios de apostas on-line na internet, a bwin.com como a bet365, estas dão como favorita a russa E. Makarova.

Bwin
E. Makarova - 1,47 Euros
Y. Wickmayer - 2,49 Euros

Bet365
E. Makarova - 1,44 Euros
Y. Wickmayer - 2,62 Euros

Figura do torneio (Dia 7)

Alberto Montañes (Foto Julian Finney/Getty Images)

O espanhol nº 35 ATP foi a figura do antepenúltimo dia do Estoril Open, edição 2009. Às mãos do espanhol caíu o francês Gilles Simon (CS nº 1), ainda que este último tenha beneficiado de um match-point. O encontro teve a duração de 2 h 57 m e os parciais de 7/5; 4/6 e 6/7.

Este senhor passou por aqui XIII

Gilles Simon, 1º cabeça de série, sai do Jamor sem a confiança que tanto desejava conquistar.

Batalha no Centralito

Gilles Simon acabou de ceder no tie-break do 3º set face ao espanhol Alberto Montanes. O 1º cabeça de série chegou a ter a vantagem de um break no último set mas a garra do espanhol acabou por moer o jogo do francês.

James Blake vs Nikolay Davydenko

Primeira meia-final encontrada e logo um blockbluster! Vamos ver se o norte-americano consegue lutar com o russo e se este último se apresenta em boa condição física para o encontro.

48 minutos

...bastaram para que James Blake vencesse o encontro dos quartos de final. Florent Serra "entregou" o 2º set com uma série de erros e com uma atitude de quem queria sair do court rapidamente.

Diferença de estatuto

Montanes dispôs de set-points diante de Simon e fez tudo bem durante o 1º set. Perante a falha na concretização destas oportunidades, teve dois jogos que cometeu uma série de erros e cedeu o 1º set.

Este senhor passou por aqui XII

Mardy Fish, sofreu derrota natural nos quartos de final, numa superfície que não lhe é favorável.

Este senhor passou por aqui XI

Oscar Hernandez, cai neste Estoril Open num duelo de raça.

De Coimbra a Lisboa...

... não são 9 horas de distância e, apesar de gostar de viajar, ainda bem, não estou propriamente com disposição para tantas horas de viagem.

Estou a horas de pegar comboio para Lisboa para amanhã ir assistir ao Estoril Open 'in loco'. Domingo, tratarei de deixar alguns comentários.

Duelo patriota

O embate entre o chileno Paul Capdeville e o espanhol Oscar Hernandez, a decorrer por esta altura no Centralito, conta um público especial. Não são muitos mas adeptos vestidos a rigor, equipados com bandeiras de cada país, puxam fervorosamente por cada um dos seus tenistas, criando uma atmosfera engraçada naquele court.

Makarova vs Wickmayer

Makarova passou 7h 6min em court para chegar à final enquanto Yanina Wickmayer levou apenas 5h 15min.

"Talvez fosse uma atleta de ski"

Revelou Wickmayer quando questionada sobre o que seria caso não tivesse seguido uma carreira tenística. "Aos 10 anos escolhi entre o ténis e o ski", contou a belga.

Wickmayer confiante

A nº 1 belga, Yanine Wickmayer, revelou-se extremamente comunicativa na sua conferência de imprensa e mostrou-se confiante para a final. "Estou a sentir-me cada vez melhor em court ao longo da semana. A Makarova está a jogar muito bem, é a sua segunda final consecutiva e nunca joguei contra ela mas sinto-me preparada para o encontro", revelou a belga. "Quem começar melhor, ganha uma importante vantagem", adicionou a finalista.

Quanto ao regresso de Kim Clijsters à competição, Wickmayer mostrou-se contente pela compatriota. "Ela é uma excelente jogadora e pessoa e ainda é muito nova para desperdiçar tanto talento" disse a belga.

Menos de uma hora

Ambas as meias-finais femininas terminaram em menos de uma hora...

Esta senhora passou por aqui XV

Anna-Lena Groenefeld, cometeu demasiados erros na meia-final de hoje.

Esta senhora passou por aqui XIV

Shaar Peer, não aguentou a lesão no pé direito e desistiu nas meias-finais.

Já se desconfiava

Shaar Peer desistiu do seu encontro das meias-finais face à belga Yanina Wickmayer após apenas 3 jogos de serviço. A israelita já tinha demonstrado enormes dificuldades no encontro dos quartos de final, tendo necessitado de ajuda para saír do court após a vitória.

Wickmayer chega assim à 2ª final WTA da sua carreira, após Birmingham em relva.

Entretanto no court central, Makarova encaminha-se para fechar o encontro frente a Anna-Lena Groenefeld, num encontro cinzento com demasiados erros não forçados.

Simon vs Lisicki

Eis as velocidades de serviço dos jogadores que passaram no court central.

Tabela masculina

1. Gilles Simon 212 km/h

2. Fabio Fognini 211 km/h

3. David Nalbandian 207 km/h

4. Nikolay Davydenko 204 km/h

5. James Blake 203 km/h

6. Andrey Gobulev 199 km/h

...

13. Rui Machado 187 km/h

14. Frederico Gil 179 km/h

Tabela feminina

1. Sabine Lisicki 177 km/h

2. Iveta Benesova 172 km/h

3. Shaar Peer 171 km/h

4. Elena Bovina 169 km/h

5. Michelle Brito 167 km/h

6. Neuza Silva 165 km/h

7. Ekaterina Makarova 162 km/h

8. Maria Kirilenko 158 km/h

Se na tabela masculina os dois lusos fecham a lista dos 14 primeiros e há uma diferença de 33 km/h entre Simon e Gil, no top feminino Michelle e Neuza estão no meio da tabela e a diferença entre a Lisicki e Kirilenko é apenas 21 km/h.

Céu cinzento

Hoje confirma-se um arrefecimento no Jamor e o céu também não está limpo.

Este ano a organização do torneio alterou um pouco a rotina, a final feminina que tinha vindo a ser disputada no domingo de manhã, antes da final masculina, passou este ano para sábado, junto com a final feminina de pares e as meias-finais masculinas. No domingo resta apenas as finais masculinas, de singulares e pares.

Resumo do Dia - 5ª feira

WTA - Antevisão jogo da jornada (Dia 7)

Com a disputa das meias-finais no quadro feminino, elegemos como confronto do dia o que opõe a israelita S. Peer e a surpreendente belga, Y. Wickmayer. Peer parece partir com ligeiro favoritismo, mas a jovem belga está a protagonizar uma semana surpreendente.

S. Peer, de 22 anos, é bem conhecida dos portugueses, principalmente depois daquela vitória algo estranha diante de Michelle Brito, na 1ª ronda deste evento português (4/6; 6/0; 6/0). Após esse susto inicial, a 7ª pré-designada "carimbou" a passagem às meias-finais depois de vencer a checa B. Strycova (6/4 e 6/1), e hoje a eslovaca J. Groth também em 3 sets (6/2; 0/6 e 6/3). A israelita é bem mais experiente do que a sua opositora mas parece não estar fisicamente no seu melhor.

Já Y. Wickmayer, nº 88 WTA, é uma jogadora sem grandes credenciais no circuito WTA. No entanto, a belga tem subido no ranking feminino de forma fantástica. Terminou o ano de 2006 na posição nº 534 WTA, surgindo na última tabela de 2008 na posição 69! Profissional desde 2004, venceu M. Rybarikova na 1ª ronda de Indian Wells - torneio que "cedeu" face a D. Hantuchova, na 2ª ronda. Está a protagonizar a melhor semana da sua carreira. Foi a responsável pela eliminação da 5ª CS - a checa P. Kvitova (6/2 e 6/4) e hoje, nos quartos-de-final ,triunfou face a S. Cirstea - 3ª pré-designada (6/4; 1/6 e 6/4). Pelo meio bateu a sempre complicada O. Govortsova em dois parciais (6/1 e 6/2). É a primeira vez que as duas tenistas se defrontam no circuito profissional.

ATP - Antevisão jogo da jornada (Dia 7)

Aproximam-se os grandes embates que irão definir o vencedor da 20ª edição do Estoril Open. Desta vez iremos percorrer o caminho de 2009 de dois tenistas que irão lutar por um lugar nas meias-finais de sábado - N. Davydenko (2º CS) e o norte-americano M. Fish (6º pré-designado).

Nicolay Davydenko, nº 11 ATP, chegou à capital portuguesa com o intuíto de recuperar o tempo perdido. Uma lesão impediu o russo de estar presente no primeiro Grand Slam da época - Austrália Open. Pela mesma razão não defendeu o seu título no Masters 1000 de Miami, motivo pelo qual desceu no ranking mundial, a tal ponto que o "atirou" para fora do Top-10. Ainda assim Nicolay registou dois razoáveis torneios na terra batida - o Masters 1000 de Monte Carlo (perdeu nos quartos-de-final para Murray), e ainda no ATP 500 de Barcelona, evento que "sucumbiu" face a "Rafa" Nadal nas meias-finais. O russo que venceu no Estoril em 2003, tendo ainda perdido a final de 2008 para Roger Federer, tem de ser considerado um dos grandes favoritos à vitória final. No caminho para os quartos-de-final venceu A. Golubev (6/1 e 7/6) - 1ª ronda, e o antigo nº 1 mundial - J. C. Ferrero (7/5 e 6/2) na ronda seguinte. Uma das figuras incontornáveis do Estoril Open.

O seu opositor, Mardy Fish, não pode ser considerado um jogador de terra batida (aliás como tradicionalmente acontece com os norte-americanos). O actual nº 24 ATP está a realizar uma época de 2009 bem razoável. Com 3 títulos na sua carreira, 1 deles no corrente ano (Delray Beach), Mardy disputou outra final - esta perdida para R. Stapanek, também nos Estados Unidos (San José). De resto resultados algo discretos de um tenista com um trajecto intermitente no circuito profissional. No pó-de-tijolo, regista apenas três vitórias em 2009 - v. Andreev, no Masters 1000 de Roma, e as 2 rondas aqui no Estoril Open. De resto, Fish apenas actuou em Houston e Roma, na terra batida, antes de chegar ao Jamor.

Figura do torneio (Dia 6)

Florent Serra (Photo H. Blair/Getty Images)

O francês Florent Serra (nº 52 ATP) foi uma das figuras, hoje, no Jamor. O gaulês eliminou o "favorito" argentino Juan Mónaco, pelos parciais de 6/3; 1/6 e 6/3.

Curiosidade...

Vítor, o ritual das pizzas mantém-se aí na sala de imprensa?

Kirilenko não destilou simpatia

na conferência de imprensa após os dois jogos de hoje. E mais não digo...

Este senhor passou por aqui X

Juan Monaco, apesar de enfrentar cabeça de série, era visto como favorito. Venceu mais pontos mas perdeu em 3 sets.

"Os adeptos não precisam de esperar 25 segundos entre cada ponto"

Diz James Blake a propósito da sua rapidez e falta de tiques entre cada ponto.

O tempo acabou por não mudar muito...

O calor mantém-se...

Oficialmente sem portugueses

...após a eliminação de Neuza Silva nos quartos de final da vertente de pares. 5-7 6-1 4-10 foram os parciais da derrota frente à dupla norte-americana Kops-Jones/Spears.

"Apaguei esse encontro da memória"

Resposta entre risos de Ekaterina Makarova quando questionada sobre o famoso encontro face a Michelle Brito em Miami 2008, quando a russa perdeu uma enorme vantagem no último set (com match-points à mistura) para permitir uma das recuperações que Michelle é famosa.

Esta senhora passou por aqui XIII

Maria Kirilenko, detentora do título, não repete proeza de 2008.

Principais cabeças de série todas de fora

Esta manhã resultou na queda de Sabine Lisicki, Maria Kirilenko e Sorana Cirstea.

Os encontros das meias-finais estão já definidos:

(7) Shaar Peer (ISR) vs Yanina Wickmayer (BEL)

(6) Ekaterina Makarova (RUS) vs (8) Anna-Lena Groenefeld (GER)

Peer teve que ser assistida ao longo do encontro devido ao problema no pé direito, que já a afecta desde o embate com Michelle Brito mas ainda assim levou a sua avante. Wickmayer tem mostrado uma vontade enorme nos seus encontros e a sua maior potência impôs-se sobre Cirstea, que se mostrou muito irregular ao longo do encontro. Groenefeld tem passado quase despercebida ao longo do torneio mas está já nas meias-finais e Makarova (na foto) obteve uma boa vitória diante de Kirilenko, sobrevivendo à 2ª cabeça de série. No duelo de russas, a vencedora afirmou que a chave do encontro esteve em ser agressiva uma vez que Kirilenko aposta mais no top-spin.

Mais uma baixa de vulto

Uma das grandes favoritas à conquista do torneio, recém vencedora do título em Charleston, importante e prestigiado evento do calendário feminino, Sabine Lisicki, 4ª cabeça de série, desistiu no final do 1º set diante da alemã Anna-Lena Groenefeld. Lisicki apresentou uma lesão ao nível do ombro, tendo entregue a vitória à compatriota alemã após perder o 1º set por 2-6.

E o tempo a mudar

Hoje já não está aquele calor infernal no Jamor. Aliás, já se fala que vai chover, algo que não ajuda nada na fase final do torneio. A ver vamos!

WTA - Antevisão jogo da jornada (Dia 6)

Com os quartos-de-final como "pano de fundo", os encontros entre as favoritas aproximam-se. Num dia em que o Estoril Open perdeu a 1ª CS (I. Benesova), colocamos o encontro entre M. Kirilenko (2ª pré-designada) e a russa E. Makarova (6ª CS) como o principal encontro do dia.

Maria Kirilenko é já uma tenista bem conhecida dos portugueses. A vencedora de 2008, e vencedora do recente WTA de Barcelona, chega às meias-finais da edição 2009 no Estoril com dois encontros bem antagónicos. Depois de um encontro bem complicado face à canadiana S. Fichman (nº 212 WTA e vinda das "qualificações"), a russa de 22 anos venceu a argentina M. Salerni por parciais bem vincados (6/3 e 6/0). Numa fase da sua carreira importante, no que diz respeito à sua evolução na hierarquia mundial (nº 37 WTA), a russa procura elevar o seu jogo com o objectivo de melhorar o seu ranking em termos absolutos (nº 18 registado em Julho de 2008).

Já Ekaterina Makarova, nª 43 WTA, está numa fase da carreira em que tenta dar nas vistas. Com apenas 20 anos, a russa natural de Moscovo, conseguiu bem recentemente fazer um brilharete no WTA de Miami - torneio no qual chegou à 4ª ronda e onde venceu jogadoras como A. Sugiyama e a sua compatriota N. Petrova, antes de ceder perante Li Na. Com resultados algo normais - derrotada Dementieva (1ª Ronda de Sidney), ou por D. Safina (2ª ronda do Open da Austrália), a jovem "esquerdina" foi finalista em FES - torneio marroquino onde perdeu para Medina Garrigues. Já nesta edição do Estoril Open venceu P. Cetkovska (6/4 e 6/3) e a húngara M. Czink (5/7; 7/5 e 7/5). Este é o 2º embate entre as duas, depois de Kirilenko ter vencido em Doha (6/3; 5/7 e 6/0), já no corrente ano.

A comitiva lusa ainda tem uma resistente

Há uma portuguesa na 2ª ronda do Estoril Open! Em pares, Neuza Silva joga ao lado da romena Alexandra Dulgheru e passaram a ronda inaugural no 'super tie-break' por 10-5.

Amanhã, vão ter pela frente as norte-americanas Kops-Jones e Spears no court mais acessível aos corredores do Jamor, o Court 2!

ATP - Antevisão jogo da jornada (Dia 6)

Nesta quinta-feira e já sem portugueses nos quadros de singulares realçamos o confronto entre G. Simon (1º CS) e o italiano F. Fognini (nº 75 ATP). Dois tenistas que se encontraram bem recentemente no ATP 1000 de Roma, em "duelo" a contar para a 2ª ronda. G. Simon venceu o encontro, mas necessitou de 3 sets e de dar a volta ao placard, depois de ter perdido o set inaugural (6/7;6/2 e 6/3).

Gilles Simon chega ao Estoril com um ano algo irregular. Depois de uma temporada (2008) de grande qualidade, o jogador gaulês tem revelado alguma inconstância de resultados. De sublinhar até ao momento os quartos-de-final no Open da Austrália (d. Nadal), as semi-finais em Marselha (d. Djokovic), e a 4ª ronda do ATP 1000 de Miami (d. Tsonga). Com 5 títulos na sua carreira, três deles em terra batida - Bucareste 2007 e 08 e Casablanca no ano passado - o jogador de Nice que beneficiou de um wild card para estar no Estoril, tem como principal objectivo elevar o seu jogo de forma a "atacar" Roland Garros com mais confiança. A vitória na 1ª ronda diante do norte-americano R. Kendrick (6/3 e 7/6) revela algumas dificuldades. Na terra batida tem um registo no presente ano de 2 vitórias (incluindo o triunfo frente a Kendrick, na 1ª ronda), e 2 derrotas.

Fabio Fognini, nº 75 ATP, é essencilamente um especialista na terra batida. O tenista transalpino, no ano de 2009, teve como principal "marca" a 3ª ronda do ATP 1000 de Monte Carlo, torneio que chegou à 3ª ronda, e no qual venceu jogadores como M. Cilic e T. Berdych. Diante do escocês Andy Murray cedeu de forma natural. De resto, no circuito Challenger, Fognini chegou às meias-finais em Nápoles, cidade que cedeu frente ao romeno V. Crivoi. Nos restantes eventos que participou foi sempre eliminado entre a 1ª e 2ª rondas, tendo perdido para alguns jogadores de Top - Almagro (Austrália Open), T. Robredo (C. Sauípe). Na 1ª ronda, disputada hoje, quarta-feira, teve uma boa vitória diante de G. Gaudio (recente vencedor do Challenger de Tunis frente a F. Gil).

Figura do torneio (Dia 5)

Oscar Hernandez (Foto M.Steele/Getty Images)

O espanhol nº 69 do mundo foi a figura do dia, "empurrando" para fora do Estoril Open o 3º CS e seu compatriota, D. Ferrer. Uma hora e quarenta minutos e os parciais de 6/2 e 6/4 foram os detalhes de uma vitória surpreendente.

Resumo do Dia - 4ª feira

"Alguém precisa do Sousa ao quadrado?"

É questionado na sala de imprensa, a propósito de uma eventual conferência de imprensa com João e Pedro Sousa.

Esta senhora passou por aqui XII

Melinda Czink, perde maratona sob calor tórrido no court 3.

Seguidores do LusoTénis em peso no Estoril

Só nas bancadas do encontro entre Ekaterina Makarova e Melinda Czink eram 3...os 3 únicos a assistir a esse encontro.

Este senhor passou por aqui IX

Maximo Gonzalez, derrotado em duelo sul-americano.

Ferrer(o) eliminado

Dois espanhóis credenciados, Juan Carlos Ferrero e David Ferrer, afastados do torneio.

6081

6081 espectadores, na melhor quarta-feira de sempre do Estoril Open. Lotação esgotada.

Publicidade à parte

Em mais uma acção de promoção da Playstation, no final da conferência de imprensa de Frederico Gil, este recebeu do gestor de Marketing da Sony uma edição exclusiva da Playstation, com cobertura de felpo de bolas de ténis e o logotipo de 20 anos do Estoril Open. Nesta Gil procurará a desforra diante de James Blake...

Análise do jogo do dia

Frederico Gil

"Estou bastante cansado, toda esta envolvência nova a que tenho sido sujeito nas últimas semanas contribuiu para isto".

"No final do 1º set, o James Blake ajustou a estratégia, recuou 2 passos no court, deixou de arriscar tanto e o jogo tornou-se mais físico".

"Estou a gostar cada vez mais de jogar em hardcourt".

James Blake

"O Gil é um excelente jogador, deu poucos pontos fáceis e fez-me trabalhar muito".

"A época de terra batida é, por si só, um desafio para mim".

"Este já é um ponto de viragem na minha temporada, não jogava assim há muito tempo".

João Cunha e Silva

"Antes do encontro disse ao Gil que o encontro se ia decidir na 2ª pancada, na resposta ao serviço e que por isso tinha de estar bem na capacidade de reacção".

"O re-ajuste do americano baseado no diminuição significativa do grau de risco nas pancadas foi determinante no desfecho do encontro".

"Tivesse o jogo possibilitado a reviravolta no encontro no 3º set, a sensação de cansaço físico que o Gil mencionou desapareceria".

Davydenko sincero

"Não quero dizer que sou o favorito ao torneio porque não sou o Nadal, não sou o rei dos courts de terra batida", quando questionado sobre o suposto favoritismo à vitória do torneio após a eliminação de David Nalbandian e David Ferrer.

Calendários...

Depois do Estoril Open, Gil segue para a Áustria para disputar um ATP local antes de Roland Garros. Após este Grand Slam, disputa o mítico torneio de Queens, em relva, onde já tem presença garantida no quadro principal. João Cunha e Silva preferia que o seu pupilo disputasse Halle porque as vitórias nas primeiras rondas garantiam mais pontos mas entretanto os pontos atribuídos no torneio de Queens foram alterados, o que acabou por facilitar a escolha da equipa técnica.

João Cunha e Silva

Pragmático e comunicador nato. Após o desaire do seu pupilo, João Cunha e Silva também teve direito a uma conferência de imprensa onde, sem grandes rodeios, explicou alguns dos maneirismos de Frederico Gil e fez uma análise excelente do encontro entre o português e James Blake.

Quanto ao actual momento de Gil, o seu treinador referiu que ele "ainda tem dificuldades naturais em relacionar-se com toda a envolvência mediática em seu redor". Reforça ainda a necessidade do seu pupilo em "gerir melhor o seu tempo, uma vez que tem de haver espaço para os jornalistas (...). Toda esta atenção mediática tem o reverso da medalha mas a visão do Gil como um atleta de referência é muito importante", adicionou João Cunha e Silva.

A conversa desviou-se para alguns pormenores psicológicos de Frederico Gil. Até há algum tempo, o português era famoso por demorar muito tempo entre os pontos mas Cunha e Silva foi pragmático. "Há 3 anos frente a Tursunov, fui eu que lhe disse para jogar no limite do tempo entre os pontos (25 segundos). Tudo isso faz parte da estratégia, há que forçar a velocidade do jogo, chamar a si a responsabilidade do encontro, é uma prova de presença", afirmou o treinador. E prosseguiu "Aliás foi algo que não faltou ao Gil hoje, esteve dinâmico, impôs velocidade entre os pontos quando servia". No jogo de hoje foi mesmo Gil quem acelerava o passo, era sempre ele o primeiro a levantar-se da cadeira após o minuto de descanso. Tudo isto são pistas de como todos estes detalhes são trabalhados ao pormenor pela equipa técnica de Gil.

Torneio sem portugueses em singulares

Frederico Gil fez uma bela exibição durante grande parte do encontro mas não aguentou o poder de fogo de James Blake no último set.

Blake superior no 3º set

Foi um 3º set inglório para Frederico Gil depois do que fez nos primeiros sets. Mas Blake subiu o nível, começou a dominar os seus jogos com o serviço, a responder muitíssimo bem, enquanto Gil teve muitas dificuldades com a sua primeira pancada.

Na troca de bolas, Blake foi demasiado agressivo e, mesmo em terra batida, as pancadas de chapa dificultaram o português.

6/2 é um parcial claro! Blake foi mesmo superior!

Pormenores que fazem a diferença

James Blake não foi, no global, melhor que Frederico Gil no 2º set. O tenista luso até começou melhor trazendo o tónico do 1º set para o início do 2º, teve break-point, mas Blake foi crescendo e Gil desperdiçando vantagens de 40-0 (nem sei se houve algum jogo Gil não começou a vencer por 30-0).

O pormenor que fez a diferença, Blake teve o 1º break point quando Gil servia para continuar e igualar o set. Aproveitou e empatou o encontro em 1-1 em sets.

Já começou o 3º set, tal como os outros, Blake começa a servir!

Este senhor passou por aqui VIII

Gaston Gaudio, convidado da organização e ex-campeão do Estoril Open, não conseguiu transportar a boa forma demonstrada em Tunis na semana passada e cedeu na 1ª ronda face ao italiano Fognini.

Enchente

O court central está cheio para um jogo da 1ª ronda. Igual a isto só mesmo Federer. É a Gil-mania!

Gil na mó de cima

O 1º set foi de Frederico Gil, o norte-americano James Blake está inconstante como se esperava na terra batida. Entre bons pontos e muitos erros, ainda não causou qualquer problema no serviço do português.

Frederico dominou quase todos os parâmetros do 1º set: aproveitamento de 1º e 2º serviço, winners, erros não forçados, até ases e 57% dos pontos ganhos.

Bolas pesadas

Iveta Benesova queixou-se das bolas do Estoril Open. "São muito pesadas e não me deixaram ser muito agressiva, o meu jogo ficou muito curto", disse a checa.

Esta senhora passou por aqui XI

Elena Bovina, sai do torneio de cabeça erguida.

Elena Bovina a vender cara a derrota

Lisicki era a grande favorita para o encontro dado o seu excelente momento de forma mas a russa Elena Bovina está a dificultar a tarefa à alemã. Ainda que Bovina cabe por perder, deixa no Estoril Open a imagem de que poderá voltar a subir nos rankings mundiais.

Recinto cheio

Hoje nota-se muito mais movimento no recinto do Estoril Open. O jogo do Gil é sem dúvida a atracção. Para quem quer andar de um lado para o outro, torna-se bem mais difícil...

Benesova fora do torneio

A exibição frente a Neuza Silva na 1ª ronda já tinha anunciado que o momento de forma da checa não era o melhor. Frente a Jarmila Groth (73ª WTA), da vizinha Eslováquia, Benesova colapsou numa série de erros e num estilo algo displicente ficou pelo caminho.

Kimiko Date Krumm

"Não é fácil regressar ao circuito aos 38 anos e 13 depois de terminar a carreira", afirmou a japonesa Kimiko Date Krumm, ela que foi umas jogadoras em destaque na jornada de ontem. Apesar de ter sido derrotado, Kimiko voltou a demonstrar estar em bom nível, tendo equilibrado o jogo perante a 3ª cabeça de série, a romena Sorana Cirstea. "Não penso muito no sucesso passado (recorde-se que foi nº 4 mundial e atingiu meias-finais de Grand Slams), tudo é novo para mim", referiu a veterana. "O jogo é mais físico, rápido e potente do que há 13 anos", revelou Kimiko quando questionada sobre as diferenças sentidas no circuito.

Ao contrário da primeira etapa da carreira, Kimiko enfrenta esta nova fase de um modo relaxado. Tenta aprender mais e desfrutar do circuito WTA, algo que não fez antes. "Antes só pensava em vencer e ser top 10", confirmou a japonesa. Contudo, tem noção das limitações deste novo desafio. Restringe o seu calendário para preservar o seu corpo e não sofrer lesões. Para além disso, mostra desejo em ter filhos, o que limita um pouco a duração desta 2ª etapa na sua carreira. Mas desengane-se quem acha que a japonesa não está em boa forma. A tenista é uma verdadeira atleta, tendo inclusivé participado na maratona de Londres (e percorreu-a em menos de 3 horas). Para além disso é instrutora de Pilatos e dá palestras em Universidades para promover a actividade desportiva. Antes também se dedicou ao treino de jovens tenistas e aos comentários de ténis para a televisão japonesa.

Kimiko gosta de competição e esse foi um dos motivos do seu regresso, contudo se querem mesmo agradecer a alguém, devem fazê-lo ao seu marido. "Foi ele quem me incentivou a regressar".

Este senhor passou por aqui VII

Pablo Cuevas, afastado do Estoril Open ao entardecer no Centralito, num jogo de elevado ritmo.

Esta senhora passou por aqui X

Petra Kvitova, 5ª cabeça de série, eliminada no 1º ronda.

Resumo do Dia - 3ª feira

Gil e Machado de fora em pares

A dupla ainda não está bem oleada mas segundo os próprios, este foi apenas o começo de um par de sucesso.

Problemas informáticos

As actualizações no blog foram interrompidas no final da tarde por problemas informáticos mas já está tudo resolvido e este terá mais actualizações nos próximos momentos.

WTA - Antevisão jogo da jornada (Dia 5)

No quadro feminino, a contar para a 2ª ronda, Maria Kirilenko irá defrontar a argentina M. Emilia Salerni. Pela primeira vez no circuito WTA estas duas opositoras irão medir forças. Kirilenko parte como favorita, mas terá de ter alguns cuidados com a argentina que já ocupou a posição 65 (Fev 08), do circuito mundial.

Maria Kirilenko, actual detentora do título no Estoril Open, não se tem exibido na sua melhor forma. O ínicio de 2009 tem vindo, aliás, a seguir a mesma linha de actuação do ano de 2008. Até Miami, a russa tem vindo a ser eliminada na 1 ou 2ª ronda dos eventos em que esteve presente. A russa detém em 2009 uma marca de 6 vitórias e 8 derrotas, o que reflecte as dificuldades que tem encontrado. Apenas em Monterrey, Indian Wells e Miami conseguiu vencer um encontro, cedendo sempre na ronda seguinte. Conseguiu vencer em Barcelona, local onde venceu a espanhola Suarez Navarro (1/2) e a italiana R. Vinci, na final. Se é verdade que tem encontrado no seu caminho algumas tenistas em ascensão no circuito feminino (ex: A. Kleybanova ou A. Pavlyuchenkova) a russa tem ténis para muito mais, tendo aqui no Estoril uma oportunidade para "relançar" a sua temporada.

M. Salerni, nº 654 WTA, tem um ranking completamente desproporcionado para o seu talento. Com 25 anos, a argentina já esteve bem melhor no ranking mundial (nº 65 em Fevereiro de 2008), o que não será alheio certamente a temporada de 2008 - ano em que actuou até Roland Garros. Tal facto deveu-se a uma lesão no pé direito. Tem dado nas vistas no circuito ITF, circuito que detém 11 troféus ao longo da sua carreira. No ano de 2009 tem 9 vitórias e 6 derrotas, e é sobretudo uma jogadora de terra batida.

ATP - Antevisão jogo da jornada (Dia 5)

Num dia marcado por dois grandes encontros - N. Davydenko frente a J.C Ferrero e o "nosso" Frederico Gil face a J. Blake (Cs nº 4), optamos por destacar o último confronto ainda a contar para a 1ª ronda da prova.

De Frederico Gil, já temos vindo a fazer um acompanhamento exaustivo da sua carreira no nosso LUSOTENIS.COM, mas é de recordar a carreira do pupilo de Cunha e Silva no ano de 2009. Após optar por não participar no Open da Áustrália - evento que teria de jogar a qualificação - o tenista luso esteve a fazer uma preparação mais cuidada para a época em curso, opção que se tem mostrado acertada. Nos "novos" ATP 250 de Joanesburgo e C. Sauípe, no Brasil, Gil chegou às meias-finais, tendo sido eliminado por J. W. Tsonga e pelo brasileiro T. Belluci, respectivamente. Com uma presença bastante discreta no Challenger de Besançon, o nº 1 nacional seguiu para o continente americano - primeiro em Bogotá - cedeu na 2ª ronda face a R. Hocevar - e depois no "mediático" ATP 1000 de Miami, onde defrontou e ofereceu réplica ao actual e índiscutivel nº 1 mundial, Rafael Nadal. Já em pleno Roland Garros Series, o tenista natural de Sintra chegou aos quartos-de-final em Casablanca, e à 2ª ronda de Barcelona, local onde defrontou em pouco mais de 3 semanas, Rafael Nadal pela 2ª vez na sua carreira. Chega ao Estoril com a final em Tunis na semana passada, evento que perdeu para G. Gaudio.

Já James Blake tem protagonizado uma época muito aquém das suas possibilidades. Começou relativamente bem o ano, chegando à 4ª ronda do Austrália Open, não resistindo ao gaulês J. W. Tsonga. Com as meias-finais em San José (d.Fish) no seu país natal, o norte-americano parecia encarreirar para uma temporada razoável. Nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami ficou-se, curiosamente, pela mesma ronda (3ª). No primeiro Masters 1000 do ano foi derrotado pelo chileno F. Gonzalez, e em Miami pelo checo T. Berdych. Nos três restantes torneios em que esteve presente não ultrapassou sequer uma ronda - Menphis (d. Hewitt), Houston (d. Cañas) e ainda no recente Masters 1000 de Roma, pelo romeno V. Crivoi. (nº 112 ATP). Muito pouco para um jogador que está esteve no Top-4 mundial (Novembro de 2006), e que actualmente ocupa a 16ª posição ATP. Este é o primeiro confronto dos dois jogadores no circuito profissional.

Figura do torneio (Dia 4)

Wickmayer - foto Chung Sung-Jun (Getty Images Asiapac)

A belga Y. Wickmayer (nº 88 WTA) protagonizou a surpresa do dia vencendo a 5ª CS - Petra Kvitova, num dia em que os principais favoritos venceram com mais ou menos dificuldade.

Destaque para a 2ª ronda

(2) Nikolay Davydenko (RUS) vs Juan Carlos Ferrero (ESP)

Dois vencedores do Estoril Open! Ferrero está longe dos melhores dias, mas continua a ser um nome sonante do circuito e da terra batida. Apesar do favoritismo de Davydenko, este é o encontro destaque para a 2ª ronda, seja qual for os restantes encontros que estão por definir...

... e retirando o factor Frederico Gil, claro!

Imagens falam por si

A bola da Kimiko era mesmo difícil...

Nuestros hermanos

Ivan Navarro lançou-se para a rede com o seu típico serviço/vólei e com isso bateu Alberto Martin, sem armas para ultrapassar o possante compatriota na rede.

O duelo de gerações

Cirstea suspirou de alívio quando terminou o seu embate frente à veterana Kimiko Date Krum. Para quem não sabe, a japonesa de 38 anos já foi top 5 no longíqua temporada de 1995, ela que concluíu a sua primeira carreira internacional no ano seguinte. Doze anos volvidos, Kimiko regressou e tem mostrado ter nível para ainda se bater no circuito internacional.

Hoje, frente à jovem promessa romena Sorana Cirstea, a veterana aplicou o seu leque de pancadas tensas e de "swing" abreviado para trazer muitos problemas à favorita do encontro. No 3º set, a japonesa começou a falhar mais e Cirstea aproveitou para se agigantar e levar de vencido o embate.

Ao cabo de 3 horas e 20 minutos

Kirilenko finalmente deixa Ferrero entrar em court...

Esta senhora passou por aqui IX

Kimiko Date Krumm, ainda assustou mas fica pelo caminho.

Kirilenko em esforço

Maria Kirilenko, 2ª cabeça de série do torneio, passa por dificuldades no Centralito, no encontro da 1ª ronda diante da canadiana Sharon Fishman. Só o 1º set, que a russa perdeu no tie-break, durou 1h40min, dado bem revelador da intensa batalha que decorre naquele court do Jamor. Fishman tem demonstrado uma enorme vontade em se manter no encontro enquanto Kirilenko, com o seu virtuosismo tradiocinal, procura quebrar as defesas da pequena adversária canadiana.

Não é paleio de "tuga"

Pode-se pensar que são os portugueses a meter, mais uma vez, a carroça à frente dos bois quando consideram que Frederico Gil é favorito diante de James Blake. Mas não, as bolsas de apostas, com o seu óbvio pragmatismo, também colocam o português como favorito diante do cabeça-de-cartaz do torneio.

Bwin
F. Gil 1.56 vs J. Blake 2.27

Betfair
F. Gil 1.62 vs J. Blake 2.52

Bet365
F. Gil 1.57 vs J. Blake 2.25

A expectativa está alta para o nº 1 nacional, mas continua a ser o que tem menos a perder no encontro de amanhã.

Este senhor passou por aqui VI

Ryan Sweeting, eliminou portugueses na qualificação mas também ele está fora do Estoril Open.

Esta senhora passou por aqui VIII

Michelle Larcher de Brito, abandona o Estoril Open com uma derrota pesada.