domingo, 10 de maio de 2009

Blake justificou ser cabeça-de-cartaz

A contratação de Blake, para muitos, servia apenas para a 1ª ou 2ª ronda, alguns acreditariam nuns "quartos", poucos pensavam que chegaria às meias-finais e quase ninguém comprou bilhete para a final por ele.

Hoje, esteve a dois pontos de se tornar no primeiro norte-americano a conquistar o Estoril Open. A ponta final do encontro com o Gil prometia mesmo um Blake diferente do tradicional no pó-de-tijolo durante a semana. Confiante e agressivo, espalhou brilho no Court Central com o seu ténis espectacular.

Nas meias-finais, é certo frente um Davydenko não na máxima força, conseguiu uma excelente vitória frente, porventura, ao grande favorito do torneio (inclusive, na votação, aqui no blog, Davydenko é o primeiro após o Gil, que liderou numa crença "caseirista").

Foi excelente para o torneio, dentro dos melhores, Blake é o que tem o ténis mais espectacular. Como já disse, apenas vi 4/5 jogos 'in loco', mas foi o suficiente para "deixar água na boca".

Hoje, saiu visivelmente abatido do encontro com Montanes. Quem diria, no início da semana, que ficaria chateado por perder apenas na final.

Para o torneio foi excelente. Tem carisma e ténis bonito. Com Simon, Nalbandian e Ferrer derrotados precocemente (uns mais que outros), sendo que Davydenko pode-se ver em qualquer outro ano, Blake foi também o elemento chave do Estoril Open nos últimos dias.

João Lagos desconfia sempre de norte-americanos em terra batida, mas este ano pode agradecer a James!

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