"Não é fácil regressar ao circuito aos 38 anos e 13 depois de terminar a carreira", afirmou a japonesa Kimiko Date Krumm, ela que foi umas jogadoras em destaque na jornada de ontem. Apesar de ter sido derrotado, Kimiko voltou a demonstrar estar em bom nível, tendo equilibrado o jogo perante a 3ª cabeça de série, a romena Sorana Cirstea. "Não penso muito no sucesso passado (recorde-se que foi nº 4 mundial e atingiu meias-finais de Grand Slams), tudo é novo para mim", referiu a veterana. "O jogo é mais físico, rápido e potente do que há 13 anos", revelou Kimiko quando questionada sobre as diferenças sentidas no circuito.
Ao contrário da primeira etapa da carreira, Kimiko enfrenta esta nova fase de um modo relaxado. Tenta aprender mais e desfrutar do circuito WTA, algo que não fez antes. "Antes só pensava em vencer e ser top 10", confirmou a japonesa. Contudo, tem noção das limitações deste novo desafio. Restringe o seu calendário para preservar o seu corpo e não sofrer lesões. Para além disso, mostra desejo em ter filhos, o que limita um pouco a duração desta 2ª etapa na sua carreira. Mas desengane-se quem acha que a japonesa não está em boa forma. A tenista é uma verdadeira atleta, tendo inclusivé participado na maratona de Londres (e percorreu-a em menos de 3 horas). Para além disso é instrutora de Pilatos e dá palestras em Universidades para promover a actividade desportiva. Antes também se dedicou ao treino de jovens tenistas e aos comentários de ténis para a televisão japonesa.
Kimiko gosta de competição e esse foi um dos motivos do seu regresso, contudo se querem mesmo agradecer a alguém, devem fazê-lo ao seu marido. "Foi ele quem me incentivou a regressar".
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